sexta-feira, 5 de junho de 2009

Estilo de Tomada de Decisão

Há quatro maneiras para um gerente tomar decisões. Isto é porque existem diferenças entre as pessoas em relação a como elas percebem os problemas.

O estilo diretivo é usado pelas pessoas que preferem soluções claras, bem definidas para os problemas. Elas tomam decisões rapidamente e gostam de contar com regras e procedimentos existentes para tomá-las. Normalmente são pessoas eficientes e racionais.

O estilo analítico é usado por pessoas que gostam de considerar se as soluções complexas baseadas no numero de informações que elas conseguem reunir sobre este determinado assunto. Elas tomam suas decisões com dados objetivos e usando a racionalidade. E procuram buscar a melhor decisão possível baseadas nas informações disponíveis.

O estilo conceitual é usado por pessoas que também gostam de considerar uma quantidade ampla de informações. Porém, ao contrario das analíticas essas pessoas são mais sociais e preferem conversar com os outros sobre o problema e as alternativas possíveis para solucioná-los.

Já o estilo comportamental é geralmente adotado por pessoas que se preocupam com as outras pessoas. Os gerentes que utilizam este estilo gostam de conversar com as pessoas uma por uma para compreender seus sentimentos sobre o problema.

A maioria dos gestores possui um estilo de decisão dominante, porém nada o impede que ele use os outros estilos. E independente do estilo usado o gerente deve sempre tomar uma decisão racional que seja melhor para sua organização.

Tipos de Controle em uma Organização

Segundo Daft Controle organizacional é “processo sistemático de regular as atividades organizacionais para torná-las consistentes com as expectativas estabelecidas nos planos, metas e padrões de desempenho”.

Desta forma, existem três tipos de controle que uma organização deve conhecer e se possível aplicá-los na produção de seus produtos.

O controle preventivo identifica e previne os desvios antes de eles ocorrerem. Este tipo de controle foca nos recursos humanos, matérias e financeiros que entram na empresa. Seu propósito é certificar que a qualidade da entrada seja o suficiente para evitar problemas futuros.

O controle simultâneo monitora as atividades continuas dos funcionários para certificar-se de que elas estão consistentes com os padrões que a empresa estipula. Os funcionários, como estão constantemente monitorando as medidas, checam se tudo esta dentro dos padrões e se não estão sendo cumprido, o funcionário mesmo faz as correções necessárias ou adverte o problema para a pessoa apropriada. Este tipo de controle é muito usado para controle de estoque.

O controle por Feedback foca nas saídas do produto da organização, mais especificamente ele mede a qualidade do produto final. Este controle é usado por empresas que produzem eletrodomésticos, pois antes de ser colocada a venda nas lojas é feita uma intensa inspeção do produto.

Uma empresa que foca no cliente deve fazer os três tipos de controle. Para que ela possa garantir qualidade total de seus produtos aos seus consumidores.

Critérios para a Tomada de Decisão Ética

Existem quatro abordagens principais para a tomada de uma decisão ética e muitas vezes são elas mesmo que acabam por nos colocar em situações de difícil escolha. A abordagem utilitária (“o conceito ético de que os comportamentos morais produzem um bem maior para um numero maior”), a abordagem individualista (“o conceito ético de que as ações morais quando elas promovem os melhores interesses no longo prazo do individuo, o que basicamente leva a um bem maior”), a abordagem da moral e dos direitos (“o conceito ético de que as decisões morais são aquelas que melhor mantém os direitos das pessoas afetados por elas”) e a abordagem da justiça (“o conceito ético de que as decisões morais precisam ser baseadas nos padrões de equidade, justiça e imparcialidade”).

Na abordagem utilitária o mais importante é fazer uma escolha que beneficie a maioria das pessoas. Um problema existente neste tipo de abordagem e que às vezes só são consideradas as pessoas afetadas diretamente e acabam por desconsiderar pessoas afetadas indiretamente. Em minha opinião todas as pessoas afetadas diretamente ou indiretamente devem ser levadas em conta. Por exemplo, uma empresa que inventa um estimulante para as vacas produzirem mais leite, proporcionando uma maior produção para os fazendeiros, porém, muitas vezes as vacas contraem doenças extremamente dolorosas e o leite sai contaminado, o que prejudicava indiretamente os consumidores.

A próxima é a abordagem individualista na qual o livro defende como sendo muito boa no longo prazo, porem eu discordo completamente desta opinião. Caso a pessoa tenha um pensamento individualista mesmo sendo em longo prazo isto pode vir a prejudicar muitos, a sua volta. No século passado este pensamento foi totalmente aplicado na maioria das empresas que acabaram por virar as costas para as questões ambientais. Agora nos nós encontramos no meio de uma crise ambiental na qual a boa parte dos especialistas fala da possibilidade de não conseguirmos reverte-la. Por isso acredito que este tipo de abordagem na qual só e levada em conta o bem estar individual não é ético quando aplicado ao mundo dos negócios.

A terceira é a abordagem da moral e dos direitos que acredito ser a mais certa e ética do meu ponto de vista. Este tipo de abordagem acaba por considerar vários tipos de direitos tais como; os direitos de consentimento livre, o direito a privacidade, o direito a liberdade de consciência, os direito de liberdade de expressão, o direito a um processo justo, e o direito a vida e a segurança. Mesmo esta sendo a mais sensata de todas, acredito ser uma das menos aplicadas no mundo de hoje, embora este cenário esteja mudando.

Há também a abordagem da justiça que tende a ser bastante justa e deve ser aplicada de acordo com um regulamento interno da empresa. Assim ela e bastante similar ao pensamento subjacente ao domínio da lei. Neste caso acredito que este tipo de abordagem pode ser bastante útil caso o regulamento seja redigido corretamente, pois do que adiantam leis se elas não forem pensadas para o bem comum.

Assim estes tipos de abordagens são muito diferenciados e cabe ao gerente saber escolher qual aplicar e qual não aplicar de acordo com seus valores,

ESPECIALIZAÇÃO DO TRABALHO

A especialização do trabalho, também chamada de divisão de mão-de-obra é o grau em que as tarefas organizacionais são divididas em trabalhos separados. Ou seja, o grau de especialização da função dos funcionários.

Uma especialização do trabalho extensa significa que os funcionários se dedicam a uma única tarefa e, já que os trabalhos são menores eles podem ser realizados de forma mais eficaz.

Atualmente muitas organizações estão diminuindo o grau de especialização de seus funcionários, pois estes acabam por saber fazer uma única função e se isolando, tornando o trabalho entediante.

A divisão de mão-de-obra define o quanto um funcionário precisa se especializar para desempenhar sua função na empresa. Mesmo que a tendência atual seja diminuir a especialização do trabalho, existem algumas funções nas quais isso não pode acontecer, por exemplo, em uma linha de montagem automotiva, um funcionário não pode montar o carro inteiro sozinho; isso seria muito improdutivo.

Modelos de Tomada de decisão

Como as decisões podem ser programadas, decisões rotineiras que não envolve muitos riscos e não são incertas, ou não programadas, decisões mais complexas que envolvem um nível maior de risco e incertezas e em alguns casos certa ambigüidade. Os gerentes optam entre três tipos de tomadas de decisão, a escolha de cada uma vem da preferência do administrador.

O modelo Clássico em que o gerente toma a decisão a partir de dados objetivos. A decisão nesse caso é tomada de forma lógica e racional e visa na maioria das vezes a alternativa que maximizara o retorno econômico para a organização.

O modelo Administrativo em que o gestor usa a racionalidade, porém nesse caso ela é limitada, pois os gerentes têm limites, ou fronteiras sobre quão racionais eles podem ser. Nessa tomada de decisão o gestor também usa sua experiência e intuição para resolver o problema da melhor forma possível. O modelo administrativo descreve como os gerentes realmente tomam as decisões em situações difíceis, já que na maioria dos casos em que ela é tomada, elas são não programadas, ou seja, são incertas e ambíguas.

O modelo Político que é útil para as tomadas de decisões em que as informações são incertas. Normalmente as decisões são complexas e ambíguas, fazendo com que os gerentes recorram a outros, fazendo então coalizações, que possam ajudá-lo a encontrar a melhor solução.

Independente do modelo que o gestor escolher, ele deve saber que existem esses três tipos de tomadas de decisão, e sempre que surgir um problema em sua organização o administrador possa lidar com o problema da melhor forma possível.

Ética Administrativa

O que é Ética Administrativa?

No livro, neste subtítulo, a ética é retratada como “o código de princípios morais e valores que governam os comportamentos de uma pessoa ou grupo com respeito ao que é certo ou errado”.Concordo com a definição do livro porem ela abre infinitas possibilidades para o que seria ético para cada um de nos, já que nossos valores nem sempre são iguais ao das outras pessoas. Mas então o que seria ética administrativa?

Perante a ética existem três domínios da ação humana; domínio da lei codificada (padrão legal), domínio da ética (padrão social) e domínio da livre escolha (padrão pessoal). Normalmente os domínios mais similares entre as pessoas seriam o domínio da lei codificada, já que este não pode ser quebrado, por ser defendido por um sistema judiciário do país e do estado, e por tender a refletir a opinião da sociedade a respeito de vários assuntos, e o domínio da ética ou padrão social já que esse muitas vezes e adquirido através de grupos de amigos, familiares e outros. Porém o domínio da livre escolha dependente muito do interesse da própria pessoa pode levá-la a um dilema ético pessoal.

O dilema ético é definido no livro como “uma situação que surge quando todas as escolhas, alternativas ou comportamentos foram considerados indesejáveis por causa das conseqüências potencialmente negativas, tornando difícil à diferenciação entre o certo e o errado”. Estas situações colocam o individuo na “parede” com o quesito da ética já que muitas vezes você se encontrara no grande dilema econômico x social, que acredito ser o mais comum no campo de administração de empresas.

Então o que pode ser considerado ética administrativa? Acredito que cada um o tenha em sua mente, mas para mim seria fazer a coisa certa mesmo que leve a um custo maior, pois de fato pessoas que não tem nada a ver com sua empresa não podem ser prejudicadas com suas ações.

AMPLITUDE ADMINISTRATIVA

A amplitude administrativa, também denominada de amplitude de controle define a quantidade de funcionários que se reportam a um supervisor. Quando um supervisor precisa estar bastante envolvido com os subordinados a amplitude deve ser pequena, e quando não há necessidade de grande envolvimento ela deve ser grande.
A media de amplitude do controle utilizada pela empresa determina se ela tem uma estrutura alta ou plana. Na estrutura alta há um numero grande de níveis hierárquicos e é mais verticalizada; já a estrutura plana há poucos níveis hierárquicos e é mais horizontalmente dispersa.
A amplitude administrativa, em termos gerais determina se uma organização é mais centralizada ou descentralizada; se ela tiver muitos cargos hierárquicos, significa que há a necessidade de uma supervisão mais próxima dos níveis inferiores, assim a empresa terá uma administração centralizada. Já se a empresa tiver poucos cargos hierárquicos e tiver uma estrutura plana, a empresa é mais descentralizada.

Decisão

Toda tomada de decisão é feita de alternativas disponíveis. O problema é que nem sempre estas alternativas estão claras para que o gestor possa tomar a melhor decisão possível. Cada situação de decisão pode ser organizada em uma escala de acordo com a disponibilidade de informações e a possibilidade de fracasso.

Quando todas as informações de que o tomador de decisões precisa estão totalmente disponíveis significa que o gestor esta tomando uma decisão certa. Apesar de muito desejada nem sempre esta é a real situação do gerente. Normalmente as decisões contêm certo nível de risco, que significa que é uma decisão com metas bem definidas e boas informações disponíveis, porém os resultados futuros correspondentes a cada alternativa estão sujeitos a mudança. As decisões muitas vezes são incertas, o que significa que os gerentes sabem suas metas e o que eles desejam alcançar, mas as informações sobre as alternativas estão incompletas, ou seja, o administrador não tem informações suficientes para ser preciso. E por ultimo as decisões podem ser ambíguas, o que significa que os problemas a serem resolvidos não estão claros ou as informações sobre os resultados não estão disponíveis, quando isso acontece a situação da decisão fica mais difícil.

Para que uma decisão seja tomada, primeiro tem que se reconhecer a necessidade de decisão, para isto existe seis etapas que estão associadas com os processos de tomada de decisão eficazes.

1. Reconhecer o problema;
2. Fazer um diagnóstico das causas do problema;
3. Desenvolver alternativas para o problema;
4. Selecionar a alternativa desejada para o problema;
5. Implementar a alternativa escolhida;
6. Fazer um feedback da alternativa

Centralização e Descentralização

O nível hierárquico no qual as decisões são tomadas dentro de uma organização está ligado ao quão centralizado ou descentralizado ela é. Uma empresa ser centralizada significa que a autoridade das decisões está ligada ao topo da organização, já de uma descentralizada o poder de decisão é empurrado para os níveis organizacionais mais baixos. Normalmente as grandes empresas são descentralizadas e as pequenas e medias empresas são centralizadas, porém não existe regra para isso, pois depende da natureza do negocio e da estratégia corporativa. Empresas descentralizadas tendem a ter ambientes mais turbulentos e competitivos, o que acaba tornando-as mais rápidas do que empresas centralizadas. Um exemplo de empresa descentralizada é a Petrobras, já uma empresa que mesmo não sendo pequena é centralizada é o SBT, onde tudo e qualquer coisa que acontece na companhia passa pelas mãos do dono: Sílvio Santos.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Estilos de tomadas de decisões

No mundo da administração existem quatro estilos de tomadas de decisões. Esse estilo refere-se às diferenças entre as pessoas em relação como elas percebem os problemas que as envolvem. Os estilos são diretivo, analítico, conceitual e comportamental.

O primeiro estilo é o diretivo, esse é usado por administradores que preferem soluções claras e bem definidas todas essas baseadas nas informações que conseguem reunir. Suas decisões são rápidas. Os administradores se baseiam na racionalidade e na eficiência para conseguir melhores resultados.

O segundo estilo é o analítico, nesse estilo as pessoas buscam soluções complexas onde se baseiam em quantas informações são providas a eles. Os tomadores dessa decisão usam dados objetivos e racionais para as tomadas de decisões.

O terceiro estilo é o conceitual, nesse estilo os administradores gostam de considerar uma quantidade ampla de informações, buscando varias fontes. Essas pessoas são mais socialmente orientadas, gostam de conversar com outras pessoas sobre os problemas que têm que enfrentar e sobre as soluções possíveis.

O último estilo é o comportamental, esse é adotado por gerentes que tem a preocupação com outros indivíduos, eles gostam de entender os sentimentos sobre os problemas e o efeito da decisão sobre as pessoas. Os administradores com esse estilo de decisão estão preocupados com o desenvolvimento pessoal das outras pessoas a sua volta e podem tomar decisões para ajudar alcançarem as metas declaradas.

Não importa o estilo de decisão que os gestores efetuem, a função desses é conseguir visualizar os problemas da corporação e definir metas claras para solucionar os problemas encontrados.

A função dos gerentes

A função dos gerentes é encontrar os problemas e analisar qual a melhor decisão a ser tomada. Apos essa etapa eles acompanham os resultados a fim de confirmar se as suas escolhas foram as mais adequadas para os problemas. Na vida dos gerentes existem as decisões programadas e as decisões não programadas. As decisões programas são as rotineiras na vida de uma companhia, já as decisões não programadas são as mais complexas e são as que existem um maior risco.

Os gerentes tentam obter o maior numero de informação possível para tentar tomar a decisão mais correta no momento. Existem quatro tipos de informações para os gerentes tomarem a decisão correta.

A primeira é a chamada de certeza, já que todas as informações estão disponível para o tomador de decisão fazer a sua escolha. O risco de tomar a decisão errada é baixo.
A segunda é Chamada de risco, essa é uma decisão onde as metas estão bem definidas e existem boas informações sobre o problema, no entanto existe a possibilidade de mudanças ao decorrer do projeto.

A terceira é chamada de incerteza, onde os gerentes sabem quais são as suas metas mais as informações que dispõem sobre os eventos futuros e alternativas estão incompletas, essa tomada de decisão os gerentes as vezes são obrigados a fazerem suposições.

A mais complexa é a última que chama ambigüidade, essa situação para tomar decisão é a mais difícil já que as metas a serem alcançadas ou problemas não estão claros, e as alternativas são difíceis de definir. Para complicar mais a vida dos gerentes nesse caso as informações sobre os resultados não estão disponíveis.